“O sino e o
relógio, marcadores de tempos diferentes, iniciaram uma disputa há oito séculos
para orientar e disciplinar a vida das comunidades ocidentais. Com o tempo, o
relógio venceu o sino, estabelecendo por sua vez uma nova tirania sobre homens
e mulheres.”
"Relógio! deus sinistro, assustador e
impassível..."
C.Baudelaire, Flores do Mal, 1857
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O dia-a-dia de toda a
cristandade era regulado pelo bimbalho forte que saindo do alto da torre da
igreja inundava tudo ao redor, invadindo os silêncios dos campos vizinhos e
empinando até as orelhas dos bichos. O sino foi durante muito tempo o grito do
medievo. Era o que fazia soar os alarmes, os socorros, lamentava as pestes e
acompanhava pesaroso os enterros. Registrava também as alegrias da comunidade,
o dia do padroeiro, o nascimento do príncipe, a boda da princesa ou uma festa
do senhorio.
Surge o
relógio
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O RELÓGIO DE PULSO
O inventor do relógio de
pulso foi o mesmo do avião: o brasileiro Santos Dumont. O “pai da aviação”
pretendia cronometrar o tempo de voo dos seus aviões durante as experiências.
Naquela época, os relógios usavam-se nos bolsos, presos a uma corrente.
Como Santos Dumont não podia tirar as mãos dos comandos para ver as horas, encomendou ao joalheiro Cartier um modelo que ficasse fixo no braço e facilitasse o controlo das horas.
Em 1904, Louis Cartier criou, então, para o seu amigo, o aviador brasileiro, o 1.º relógio de pulso com pulseira de couro.
Contudo, só em 1911 é que esse relógio começou a ser comercializado.
Créditos:
Naquela época, os relógios usavam-se nos bolsos, presos a uma corrente.
Como Santos Dumont não podia tirar as mãos dos comandos para ver as horas, encomendou ao joalheiro Cartier um modelo que ficasse fixo no braço e facilitasse o controlo das horas.
Em 1904, Louis Cartier criou, então, para o seu amigo, o aviador brasileiro, o 1.º relógio de pulso com pulseira de couro.
Contudo, só em 1911 é que esse relógio começou a ser comercializado.
Créditos:
http://passadocurioso.blogspot.com/2008/04/o-relgio-de-pulso.html
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/sino2.htm
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